Esse artigo foi elaborado para destacar os principais pontos sobre o tema Diversidade apresentados durante o evento Gupy Conecta, do qual a Blend Edu foi parceira oficial. Este artigo mostra os highlights da palestra “As tendências de diversidade que irão construir organizações mais produtivas e inovadoras nos próximos anos”, da palestrante Adriana Ferreira.


Imagem de capa da palestra de Adriana Ferreira no evento Gupy Conecta.

Adriana Ferreira é líder de Diversidade & Inclusão na IBM America Latina, onde ingressou como estagiária em 2007. Atualmente, responde pelo programa de Inclusão de pessoas com deficiência em 5 países em LA; atua no empoderamento de meninas e mulheres em tecnologia e nos direitos pelas causas LGBT, além de um trabalho voltado à equidade étnica. Formada em Gestão de Pessoas com Pós Graduação em Psicologia Organizacional, é também representante do Comitê Gestor do Fórum de Empresas e Direitos LGBT e conselheira do GAMES desde a sua origem.

Adriana participou como palestrante convidada no primeiro dia do Gupy Conecta, a maior maratona online de conteúdos de RH da América Latina. Um dos pontos principais que ela destacou durante sua fala é que precisamos urgentemente, dentro das organizações, garantir que as pessoas se sintam respeitadas, que as suas vozes sejam ouvidas e que elas se sintam representadas nos diferentes aspectos das políticas que a empresa oferece aos seus funcionários.

Mas, como? É essa pergunta que ela vai tentar responder ao sinalizar os 5 skills para ajudar a construir empresas mais inclusivas e algumas tendências que o trabalho de Diversidade e Inclusão (D&I) precisa acompanhar:

5 skills para ajudar a construir uma empresa inovadora e inclusiva:

  1. Criatividade;
  2. Colaboração;
  3. Flexibilidade cognitiva;
  4. Inteligência emocional;
  5. Resolução de problemas.

Tendências do trabalho de Diversidade e Inclusão:

  1. Predição de dados e comportamentos;
  2. Engajamento da cadeia de valor;
  3. Modelos ágeis, colaborativos e interseccionais;
  4. Transparência e resiliência.

A equidade, portanto, precisa ser o caminho que precisamos seguir, desde as menores às grandes empresas. É preciso, segundo ela, que os líderes e gestores avancem em 3 níveis: impacto, inclusão e experiência.

  1. Qual o impacto que eu quero que a minha empresa exerça na sociedade e no mundo? E, mais ainda, qual o impacto que eu quero exercer dentro e fora do ambiente de trabalho nas pessoas, individualmente?
  2. O impacto relaciona-se diretamente com a inclusão. A inclusão é uma meta da minha empresa? Todas as pessoas sentem-se incluídos e confortáveis para alcançar os objetivos dentro da minha empresa?
  3. Qual a experiência que a minha empresa pretende deixar para os meus colaboradores e para o meu público?

A pergunta mais importante para o RH deve ser: por que equidade deve ser uma meta de todos e não só dos Recursos Humanos? Só compartilhando os valores com toda a empresa, é possível que tudo isso seja colocado em prática e, de fato, transforme as organizações, os líderes e os colaboradores.